sexta-feira, agosto 30, 2002

Sabe que as vezes eu esqueço da diferença de distâncias?

Quer dizer, eu sempre lembro do que está longe: meus pais, minhas irmãs, meus amigos... os cachorros (babalu, uma cocker que jura que é um membro humano da família e Shimu, um akita que jura que é o cocker da família e até hoje não percebeu que é maior que a babalu e deixa ela ser o cérebro da dupla... pobre coitado).

Voltando ao assunto...

Eu sempre me lembro do que está longe, mas sempre esqueço que o que estava longe antes, agora está pertinho. Amanhã vou visitar minha avó, faz meses que não a vejo e ela está aqui do lado, bem, mais ou menos, 2h de carro.
O fato é: vou para lá amanhã, vou tomar banho de mar (fator de proteção solar 30 ou mais por que eu sou naturalmente "branco-escritório"), comer comidinha da lina, dormir ouvindo o mar bater na pedra... tudo que eu gosto de fazer desde que eu me entendo por gente e tinha que esperar as férias de fim de ano para poder entrar em um avião e vir para o Rio passar uns dias. E agora eu estou aqui, morando a duas horas de distância e faz meses que eu não vou lá... quem explica?

By the way... aos fãs de plantão. Devo voltar com um suprimento novo de geléia de pimentão. Ai! Felicidade!

Tenho que ir, senão a gente não acorda amanhã.

sábado, agosto 03, 2002

Um milhão de anos depois...
eu disse que essa história de blog não ia dar certo, não disse? Ai, passei mais de mês sem fazer nenhuma atualizaçãozinha para salvar a honra.

Acontece.

Hoje por acaso deu insonia. Resolvi dar uma olhada no mundo e lembrei do blog, bateu um sentimento de culpa horroroso e cá estou eu, fingindo que estou escrevendo alguma coisa.

Bom, o que mudou desde junho? Fiquei mais velha.

Isso é engraçado, você diz "fiquei um ano mais velha", mas não ficou, seu aniversário não é uma data mistica onde todo o envelhecimento referente a um ano vai ser subtamente creditado a você. Por que tanta gente fica deprimida? Acho que estamos encarando os aniversários errado. Não deveria ser um marco para vermos o quanto mais desgastados nós estamos, deveria ser um marco inicial, o tempo deveria ser contado dali para frente e cada dia deveria ser recebido como uma nova oportunidade, um novo começo...
eu estou com muito sono, estou escrevendo filosofia de buteco.

Vamos mudar de assunto.

EU ESTOU FELIZ! Isso não é o máximo? Estou morando no Rio a seis meses (feliz, mas com saudades dos meus pais, dos amigos, dos meus lugares especiais, dos meus cachorros - os dois cães mais bobos do mundo) e não estava com nenhuma intensão de voltar tão cedo.
Só que a minha irmã do meio está voltando para o Brasil depois de dois anos e vai ser uma ocasião bem especial. Minha mãe, que anda sofrendo de sindrome do ninho vazio, resolveu que quer as três filhas juntas no fim de semana e convocou todo mundo para casa. Vamos todos, filhas e genros, tentar sobreviver um fim de semana inteiro debaixo do mesmo teto... que os deuses tenham piedade/compaixão/paciência/dó e uma boa dose de bom humor para espalhar. Deve ser divertido.